O Sertanejo Universitário e a Noite Paulista
08:57Escrito por Felipe Notes
As noites na zona leste de São Paulo são ritmadas de vários estilos, e a dupla Guilherme e Thaina aquecem os corações e animam frequentadores de Bar com o Sertanejo Universitário.
O sertanejo Universitário é um dos estilos musicais em alta na atualidade, e com isso muitos músicos tem aderido ao gênero para ganhar sua fatia do mercado musical.
E nessa onda a dupla Guilherme e Thaina tentam ganhar espaço e reconhecimento cantando e tocando covers de sucessos da atualidade e mesclam seu repertório com diversos gêneros musicais para atrair a atenção do público.
Num papo descontraído a dupla fala como tudo começou e o que esperam do futuro.
Foto de Felipe Notes - A dupla se apresenta em Itaquera, faz participações em
bares de Poá e cantam em eventos.
|
Felipe - A dupla Guilherme e Thaina foi formada a quanto tempo e como tudo começou?
G&T - Nos conhecemos há quase 6 anos, tocávamos pop rock juntos, depois de um tempo desfizemos o grupo. No fim do ano de 2014 no mês de outubro iniciamos com o sertanejo, com a proposta de trazer um som mais animado para as noites dos paulistas.Felipe - Já trabalhavam com música antes da formação da dupla?
G&T - Tínhamos uma banda de pop rock chamada Panddora, durou 2 anos. Depois mudei para o MPB em um projeto chamado chamado Duo Efeito com outro colega.
Felipe - Cantar em locais fechados a noite é fácil?
G&T - O ramo da música está bem concorrido a noite, nos bares hoje em dia além da qualidade do som conta muito a oferta e demanda. Seu som pode ser bom, mas tem que ter um preço acessível para ser bem quisto.
Felipe - Nas apresentações de vocês cantam apenas músicas cover, ou cantam músicas autorais?
G&T - No momento apenas cover, possuíamos algumas composições mas que pelo pouco tempo que tocamos necessitam de uns acertos para serem incluídos no repertório.
Felipe - Quais dificuldades enfrentam ao cantar músicas próprias, já que não são de conhecimento do público?
G&T - Músicas próprias requerem não só o nosso lado cantor e compositor mas nosso lado ouvinte. É difícil saber qual tipo de som agrada o ouvido do outro e geralmente o público não gosta do desconhecido.
Felipe - Existe preconceito na hora de conseguir locais para trabalharem devido ao estilo de vocês e por serem uma dupla?
G&T - Hoje o mercado do sertanejo é amplo, nunca tivemos preconceito pelo estilo tocado, a grande maioria dos donos de bares preferem duplas, para um som mais ambiente.
Felipe - Fazem em média quantas apresentações por mês?
G&T - Em bar fixo mensalmente 4, e as apresentações avulso sem programação fixa, umas 2 ou 3, tendo no total 6 ou 7 por mês.
Felipe - Pensam em profissionalizar o trabalho de vocês com a gravação de um CD?
G&T - Sim, ainda é cedo, as músicas próprias ainda estão em processo, mas assim que estiverem prontas pensamos em gravar um CD.
Felipe - Ambos tocam em cantam?
G&T - Eu canto e ele toca, o processo de fazer ele cantar também esta sendo difícil (risos). Ele tem vergonha de soltar a voz.
Foto de Felipe Notes - As mão são ágeis, as cordas são sua voz, e o são sua alma. |
G&T - Cantar em outro bar fixo no fim de semana e conseguir conquistar mais público.
Felipe - Onde aprenderam a tocar e cantar?
G&T - Eu cantava num coral beneficente, no projeto chamado Grupo Bate Tambor, foi lá que aprendi a cantar. O Guilherme é autodidata, aprendeu a tocar sozinho e foi se lapidando durante esse tempo todo.
Felipe - O estilo musical conhecido como sertanejo universitário está em alta e existem muitos cantores fazendo sucesso e muitos outros surgindo. Vocês fazem o que de diferente para se destacar desse número enorme artistas que estão no mercado atualmente?
G&T - Nosso som é animado e buscamos trazer alegria ao público. Colocamos um rapaz para tocar Cajon, para assim chamar o público para dançar. Mesclamos hits do momento e de estilos diferentes para chamar o público, até mesmo o funk da Anitta, jogamos para o nosso estilo e funciona.
Felipe - Por que optarem pelo estilo Sertanejo Universitário, com a gama de opção de estilos que temos de música para trabalharem?
G&T - Nossa intenção além de ser um estilo que ambos gostassem, teria que ser o som mais pedido nas noites Paulistas e o sertanejo universitário é a sensação do momento, não tem quem não vá a um bar e se divirta ouvindo.
Felipe - Existe rixa entre profissionais que trabalham a noite e visam a mesma fatia do mercado que vocês?
G&T - Tentamos sempre nos aproximar de outras duplas e nos ajudar, até mesmo com trabalhos na noite. A vida noturna com a música anda concorrida, se não nos juntarmos com outros profissionais não dá certo.
Felipe - Quais são os projetos futuros da dupla Guilherme e Thaina?
G&T - Investir mais na qualidade do nosso som, conquistar mais público. Terminar nossas músicas, e lança-las no mercado.
G&T - Investir mais na qualidade do nosso som, conquistar mais público. Terminar nossas músicas, e lança-las no mercado.
Foto de Felipe Notes - A voz é a entrega do intimo, despindo-se de qualquer pudor e preconceito, mistura e arrisca todos os estilos.
|
0 comentários